quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

coisas do carnaval

nooooooooooossa...
ai ai aiiii ui ui uiiii
assim você me maaaaaaaaata




.





u.aaaaaaaaaaaau

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

longe!

Abre zíper. enche a mala. fecha zíper. Abre outro, e outro, e outro, ..., zíper.
Malas prontas.
...
Escole a roupa, a sandalia certa.
Passa batom.
Ajeita o cabelo.
Pinga o perfume.
Tudo milimetricamente conferido.
Tudo perfeito.
Pega a passagem.
...

"'carnaval', esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data
marcada. " já disse o Pedro Bial. ...
É. Época de felicidade correr na veia.
Então porque me corre esse ciumes indesejado? tolo.tolo.
O carnaval me vem com uma inquietude única.
O gosto daquela alegria infinita se mescla com novos medos, com história antiga.
O gosto da solidão queima na boca. acompanhada.
Nessa minha vida carnaval sempre foi começo de ano. Agora me traz o fim.

Eu sei. Vai ser igual sempre foi.
Depois de pisar lá tudo fica pra depois.
Vai ser só folia.
(O caos vem depois. Porque ele sempre vem.)
Até lá. A gente finge que não vai chegar! ^^


Tenho que parar com essa mania de conseguir o que eu não quero,
pra querer o que eu não tenho! [vai entender! ;) ]



Bom carnaval, então!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

cicatriz

[...]

Vestiu-se com seu melhor sorriso e andou por aquelas ruas vazia.
As pessoas a olhavam com estranheza.

Mas tudo o que ela podia ver era o infinito da sua confusão.
O erro foi dela, sabia disso. Sabia como consertá-lo.

Sabia, exatamente, o que fazer e queria fazê-lo.
Os dias passavam...

Esse orgulho latejava na cabeça e guiava para longe de onde ela queria ir.
[...]

Agora, os meses já eram anos e o vazio dava espaço pra sentimentos novos, ainda sem nome. Depois da confusão, chegaram as dúvidas. No fim, tudo foi se ajustando.

Ela se contentou com o conformismo habitual e as coisas seguiram seu rumo. (Natural?) Mas a culpa ainda estava lá, escondida nos passos errados. Era tão evidente que poucos se faziam capaz de ver.

Estava ali... Estampado nos sorrisos das lembranças. No brilho dos olhos toda vez que falava. Na respiração acelerada pela proximidade. Estava ali... Como sempre esteve.

De todos os erros esse era o único que ainda lhe doía n’alma. Era sua tatuagem. Inapagável... Assim como o amor que lhe ficará no peito.



Após tanto tempo a única certeza que se mantinha é que não importava qual volta o mundo desse, eles ainda estariam juntos, de um jeito que ninguém conseguiria explicar.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Começo.

Você passa dias pensando que quer um blog, mas nada lhe anima pra isso. É uma evidência que vai abandoná-lo no meio do caminho. Pra que perder tempo? Uns dizem que é terapêutico.

Você continua afirmando que não!
Então, com um punhado de palavras te fazem precisar escrever. Como se isso fosse vital.

Não é. Você sabe que passa.

Se não passar de um jeito, passa do outro.
É assim... A decepção é o começo disso,

espero que não seja do fim.
Se for? Entristece-me, um tanto que só, mas que seja lá.



Não gosto de ser colocada à prova. Nunca gostei de teste.

Não gosto das meias verdade, ou das dúvidas. Não gosto.

Fico pensando... Construímos tudo com bases solidas de confiança, se no primeiro tremor joga-se tudo pro alto.

Qual é o valor do que foi feito? Será que as bases só estavam na minha construção? Me parece que sim.


Não. Não sou vítima!

É o meu erro batendo na janela, eu sabia que ele viria visitar, cedo ou tarde, mantenho-a fechada.

Não o quero por perto. Por favor, só não o empurre porta adentro.

Pois somos, ambas, capaz de deixá-lo entrar e destruir essa casa que desmorona.

É. Minhas palavras são sempre comprometedoras.

Eu tenho essa estranha mania de dizer o que penso, tal como você, por linhas tortas.

Não me importo. Comprometo-me, me embolo, confio, me decepciono e recomeço.

Quantas vezes necessário for.




Um bom começo. Pr’um grande querer bem.



*créditos mais que especiais ao Sido. Meu quase sócio, já! :P