quarta-feira, 17 de junho de 2009

(doce clichê.)


Não fale tanto assim da felicidade que o destino pode ter inveja.
Coloque tudo numa caixinha segura, mas que seja fácil de abrir para espiar. ;)
Finja, confiantemente, que ainda não se importa tanto assim.
Deixe seu orgulho achar que pode dominar tudo enquanto nem você acredita mais nisso.

Porque até os melhores jogadores tem que aprender o momento de parar de jogar,
Precisam aprender a perder. E descobrirem que ‘a derrota’ pode, sim, ter um sabor melhor do que qualquer vitória.

É, estou tentando guardar essa felicidade tola só pra mim.
Mas esse sorriso bobo eu ainda não consegui tirar do rosto.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

sem muito mais

Ela abandona tudo.




Mas sempre volta atrás!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

E ai?

De repente você acorda e, sem nenhuma explicação, percebe que nada daquilo faz sentido.
Fecha os olhos e tenta voltar a dormir pra sair desse pesadelo que é não sentir.
Não adianta querer o medo que não se pode ter.

domingo, 10 de maio de 2009

velha novidade

Repete-se história...
Que ela resolveu não mais se repetir.
Não completamente.
Seu destino, traçado, brinca de não se decidir.

Que seja... O que for!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Destinos

E ela que sempre quis sair colocava o pé na estrada com vontade de não ir.



sexta-feira, 10 de abril de 2009

A.ela,



Retira a maquiagem que lhe cobre o rosto, pois essa máscara de indiferença já não convence mais ninguém.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O vento batendo no rosto, a liberdade correndo na veia, a saudade queimando no peito.
Na alma, a deliciosa lembrança de termos sido dois em um só. E a feliz confirmação de que soubemos não nós perder ao voltarmos a ser um em dois separados.


Quando o fim é um recomeço de algo melhor.

domingo, 29 de março de 2009

Encontros de assombrar

(Que me perdoem o plagio mas foi de assombrar.)

......................................... E aquele sorriso ainda está estampado em mim.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Parar

A carona dos teus passos passou por mim.
eu nem vi. perdi.
me perdi.
Já nem sei se andei rápido de mais.
ou se fiquei pra trás.
Acelero-me. retorno.
parece-me inútil...
não encontro mais.

E com a ausência dos seus passos...
voltei a pisar só.



domingo, 22 de março de 2009

sinceramente

.... E eu que sempre achei que não havia risco algum me surpreendi quando ele reclamou minha falta e a falta de preocupação. Fiquei espantada quando ele se mostrou carente e sentimental. Mas nada disso me fez acreditar. Todo gesto de atenção e cada cobrança sentimental me deixavam pasma. Não era o que eu esperava. As cartas não condiziam com as regras que ele aparentava.
....Quando ele me deixou ver que fingia não se importar, quando deixou claro que fazia um tipo que não era (e sempre para pior) jurei que era brincadeira. Ele me disse que não gostava de jogar e eu não abandonei o jogo.
.... Agora fico aqui, mais uma vez, surpresa com ele. Continuo não acreditando... Mas dessa vez eu sei que ele falava a verdade tanto quanto pressinto para onde as coisas estão indo.

Se eu não fizer como sempre e continuar a duvidar.


quinta-feira, 19 de março de 2009

Passa.Tempo

Eu tenho um milhão de idéias na cabeça e várias palavras no papel... Mas é tanta informação de uma vez só que o sistema tá entrando em colapso. É pouco tempo pra muita coisa e é tanta coisa repetida que eu já nem sei mais.

Entre os pontos e intervalos, de um lado pro outro, eu me perco nos textos que escrevo sem colocar em palavras.

É, está faltando tempo de organizar as coisas. Como sempre.

sábado, 14 de março de 2009

Poente

****Ei moço, o senhor mesmo! Faça-me um favor? Aumente o som. Deixe que o volume cale todas as outras vozes... Por hoje não quero ouvir mais nada! Me joge aqueles papéis ali, Pra que ocupem meus olhos.. É... quero me cegar por enquanto...
****Deixe que, por hoje, eu seja um vazio.Jogada por aqui, num canto qualquer... Esqueçam-se de mim... Hoje é assim... Completamente banal. Eu não quero saber de nada.
****Começo a ver os mesmo erros, as mesmas mentiras... Eu não quero nada disso! Tudo é tão novo. Começou a tão pouco tempo... Não se pode perder tão rápido. Deixa eu me enganar mais um pouco!
****O riso é muito mais belo,ninguém precisa saber das lágrimas! Elas podem correr escondidas e deixarem o brilho do sorriso, com toda sua graça, em toda sua falsidade...
****Não moço, não foi culpa sua. Você até que muito me ajudou. Mas o dia já tá acabando e tudo acaba ficando pra trás.


********************************.Amanhã tudo volta ao normal! Obrigada!

domingo, 8 de março de 2009

acredite

Minha avó durante toda a infância dos filhos dela o costume, herdado dos pais dela, era de no dia de santa Luzia deixar um prato com capim na casa. Porque Santa Luzia passava com o cavalinho dela que comia o capim e deixava balas para as crianças.
Minha mãe, continuando a tradição fez isso até os meus dois anos quando eu, cheia da razão, disse "Que cavalinho... Foi você quem deixou as balas!"

No pré II, do Raio de sol, ainda em São Paulo eu lembro de fazer minha melhor amiga chorar, junto com mais alguns coleguinhas da sala, porque eu contei que papai noel não existia! ... É, eu acabei com vários sonhos infantis contando a verdade no auge da minha sabedoria dos 4 anos!

A única coisa que eu defendia era o coelhinho da Pascoa! Fanática por chocolate e com um irmão que ODIAVA²... Enquanto mamãe fazia as pegadinhas do coelhinho eu ficava quieta no quarto, e não deixava meu irmão sair também. Eu tinha medo que se ela descobrisse que eu sabia que era mentira eu parasse de ganhar os ovos de Páscoa.
Então, eu fingia acreditar! ^^


E assim foi com todos os outros seres encantados que alimentaram o sonho de tantas outras crianças.. A mim, eles nunca enganaram!


sexta-feira, 6 de março de 2009

aprenda

Na dança é sempre o homem quem guia.São eles os responsáveis por cada passo, fundamentais para evitar os tombos, para cada acrobacia, cada rodopio. É, na dança o maior trabalho é o do homem. Para as mulheres cabe o papel de segui-los, de mexer o corpo no ritmo que eles dão.
Mas, veja bem, o show é todo das mulheres. São elas que são admiradas e aclamadas no final do espetáculo. É por elas que o público teme.
Crucifica-se o parceiro por causa de um tombo dela. Mas ignora-se quantos machucados ele já conseguiu segurando-a.
Justo, não é?

Analisando a modo frio nunca acharemos nada justo. Tudo vai depender de que lado você vai escolher estar. Se for um estranho, estará errado. Se for com seus amigos, terá um bom motivo.
São os passos que coreografamos no mundo real. A dança é simples. Todo mundo pega o ritmo rápido. ;p

Pois então... Escolha seu jogo. Dê-me as regras que fizer. Distribua as cartas.
Eu tento acompanhar a jogatina.
Saiba que as minhas apostas serão altas.
Só não esqueça que as escolhas foram todas suas.

E que a partida comece!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

coisas do carnaval

nooooooooooossa...
ai ai aiiii ui ui uiiii
assim você me maaaaaaaaata




.





u.aaaaaaaaaaaau

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

longe!

Abre zíper. enche a mala. fecha zíper. Abre outro, e outro, e outro, ..., zíper.
Malas prontas.
...
Escole a roupa, a sandalia certa.
Passa batom.
Ajeita o cabelo.
Pinga o perfume.
Tudo milimetricamente conferido.
Tudo perfeito.
Pega a passagem.
...

"'carnaval', esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data
marcada. " já disse o Pedro Bial. ...
É. Época de felicidade correr na veia.
Então porque me corre esse ciumes indesejado? tolo.tolo.
O carnaval me vem com uma inquietude única.
O gosto daquela alegria infinita se mescla com novos medos, com história antiga.
O gosto da solidão queima na boca. acompanhada.
Nessa minha vida carnaval sempre foi começo de ano. Agora me traz o fim.

Eu sei. Vai ser igual sempre foi.
Depois de pisar lá tudo fica pra depois.
Vai ser só folia.
(O caos vem depois. Porque ele sempre vem.)
Até lá. A gente finge que não vai chegar! ^^


Tenho que parar com essa mania de conseguir o que eu não quero,
pra querer o que eu não tenho! [vai entender! ;) ]



Bom carnaval, então!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

cicatriz

[...]

Vestiu-se com seu melhor sorriso e andou por aquelas ruas vazia.
As pessoas a olhavam com estranheza.

Mas tudo o que ela podia ver era o infinito da sua confusão.
O erro foi dela, sabia disso. Sabia como consertá-lo.

Sabia, exatamente, o que fazer e queria fazê-lo.
Os dias passavam...

Esse orgulho latejava na cabeça e guiava para longe de onde ela queria ir.
[...]

Agora, os meses já eram anos e o vazio dava espaço pra sentimentos novos, ainda sem nome. Depois da confusão, chegaram as dúvidas. No fim, tudo foi se ajustando.

Ela se contentou com o conformismo habitual e as coisas seguiram seu rumo. (Natural?) Mas a culpa ainda estava lá, escondida nos passos errados. Era tão evidente que poucos se faziam capaz de ver.

Estava ali... Estampado nos sorrisos das lembranças. No brilho dos olhos toda vez que falava. Na respiração acelerada pela proximidade. Estava ali... Como sempre esteve.

De todos os erros esse era o único que ainda lhe doía n’alma. Era sua tatuagem. Inapagável... Assim como o amor que lhe ficará no peito.



Após tanto tempo a única certeza que se mantinha é que não importava qual volta o mundo desse, eles ainda estariam juntos, de um jeito que ninguém conseguiria explicar.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Começo.

Você passa dias pensando que quer um blog, mas nada lhe anima pra isso. É uma evidência que vai abandoná-lo no meio do caminho. Pra que perder tempo? Uns dizem que é terapêutico.

Você continua afirmando que não!
Então, com um punhado de palavras te fazem precisar escrever. Como se isso fosse vital.

Não é. Você sabe que passa.

Se não passar de um jeito, passa do outro.
É assim... A decepção é o começo disso,

espero que não seja do fim.
Se for? Entristece-me, um tanto que só, mas que seja lá.



Não gosto de ser colocada à prova. Nunca gostei de teste.

Não gosto das meias verdade, ou das dúvidas. Não gosto.

Fico pensando... Construímos tudo com bases solidas de confiança, se no primeiro tremor joga-se tudo pro alto.

Qual é o valor do que foi feito? Será que as bases só estavam na minha construção? Me parece que sim.


Não. Não sou vítima!

É o meu erro batendo na janela, eu sabia que ele viria visitar, cedo ou tarde, mantenho-a fechada.

Não o quero por perto. Por favor, só não o empurre porta adentro.

Pois somos, ambas, capaz de deixá-lo entrar e destruir essa casa que desmorona.

É. Minhas palavras são sempre comprometedoras.

Eu tenho essa estranha mania de dizer o que penso, tal como você, por linhas tortas.

Não me importo. Comprometo-me, me embolo, confio, me decepciono e recomeço.

Quantas vezes necessário for.




Um bom começo. Pr’um grande querer bem.



*créditos mais que especiais ao Sido. Meu quase sócio, já! :P