terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Começo.

Você passa dias pensando que quer um blog, mas nada lhe anima pra isso. É uma evidência que vai abandoná-lo no meio do caminho. Pra que perder tempo? Uns dizem que é terapêutico.

Você continua afirmando que não!
Então, com um punhado de palavras te fazem precisar escrever. Como se isso fosse vital.

Não é. Você sabe que passa.

Se não passar de um jeito, passa do outro.
É assim... A decepção é o começo disso,

espero que não seja do fim.
Se for? Entristece-me, um tanto que só, mas que seja lá.



Não gosto de ser colocada à prova. Nunca gostei de teste.

Não gosto das meias verdade, ou das dúvidas. Não gosto.

Fico pensando... Construímos tudo com bases solidas de confiança, se no primeiro tremor joga-se tudo pro alto.

Qual é o valor do que foi feito? Será que as bases só estavam na minha construção? Me parece que sim.


Não. Não sou vítima!

É o meu erro batendo na janela, eu sabia que ele viria visitar, cedo ou tarde, mantenho-a fechada.

Não o quero por perto. Por favor, só não o empurre porta adentro.

Pois somos, ambas, capaz de deixá-lo entrar e destruir essa casa que desmorona.

É. Minhas palavras são sempre comprometedoras.

Eu tenho essa estranha mania de dizer o que penso, tal como você, por linhas tortas.

Não me importo. Comprometo-me, me embolo, confio, me decepciono e recomeço.

Quantas vezes necessário for.




Um bom começo. Pr’um grande querer bem.



*créditos mais que especiais ao Sido. Meu quase sócio, já! :P

2 comentários:

  1. hah, eu vou fingir que não entendi nada.
    vou elogiar você pelo blog.
    vou afimar nossa sociedade.
    vou desejar que tu leve esse aqui pra frente.

    mas cê sabe, a maior parte das informações ficam entre as linhas.

    ;**

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  2. É assim que vai tratar das coisas?

    Castelos de areia

    Os castelos de areia desmontam
    Quando pisam neles, ou o vento, ou o mar.

    Depois, junta-se mais areia
    E molda-se, ergue-se outro no lugar.

    Depois de tanto trabalho
    O outro erguido é de se admirar

    Quando a brincadeira se acaba
    Deixa-se o castelo lá pra desabar

    by:Sido

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