quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

cicatriz

[...]

Vestiu-se com seu melhor sorriso e andou por aquelas ruas vazia.
As pessoas a olhavam com estranheza.

Mas tudo o que ela podia ver era o infinito da sua confusão.
O erro foi dela, sabia disso. Sabia como consertá-lo.

Sabia, exatamente, o que fazer e queria fazê-lo.
Os dias passavam...

Esse orgulho latejava na cabeça e guiava para longe de onde ela queria ir.
[...]

Agora, os meses já eram anos e o vazio dava espaço pra sentimentos novos, ainda sem nome. Depois da confusão, chegaram as dúvidas. No fim, tudo foi se ajustando.

Ela se contentou com o conformismo habitual e as coisas seguiram seu rumo. (Natural?) Mas a culpa ainda estava lá, escondida nos passos errados. Era tão evidente que poucos se faziam capaz de ver.

Estava ali... Estampado nos sorrisos das lembranças. No brilho dos olhos toda vez que falava. Na respiração acelerada pela proximidade. Estava ali... Como sempre esteve.

De todos os erros esse era o único que ainda lhe doía n’alma. Era sua tatuagem. Inapagável... Assim como o amor que lhe ficará no peito.



Após tanto tempo a única certeza que se mantinha é que não importava qual volta o mundo desse, eles ainda estariam juntos, de um jeito que ninguém conseguiria explicar.


Um comentário:

  1. heh, sei como é essa coisa de lembranças.
    melhor deixar algumas minhas fechadas nas caixas, sabe como é? precaução...

    a musica que tu me enviou falhou.
    ;P

    parece arranjei uma sócia complicaada..!
    heuahioweiawheioa

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